sábado, 27 de setembro de 2008

6º CONCURSO LUÍS JARDIM CONTEMPLA VENCEDORES

Antônio Tenório
A 6ª edição do Concurso Luís Jardim premiou três contistas de fora do estado. Os vencedores foram a mineira Dora Oliveira, com “Versos Perdidos e Achados”; o gaúcho Athos Ronaldo Miralha da Cunha, com “Sessão de Autógrafos”; e a paulista Maria Apparecida S. Coquemala, com “Celebridades”. Cada contemplado recebeu uma premiação no valor de R$ 600,00. Além destes, outros três contos tiveram menção honrosa: a paulista Júlia Helena Souto Britto, com “Destino”, e Arnaldo Pereira da Silva Júnior, com “Cemitério de Sinos”. A cerimônia reuniu dezenas de pessoas no auditório da Biblioteca Popular de Casa Amarela, naquele bairro, na tarde desta sexta-feira (26), e a apresentação foi precedida de um recital de poesias. “Este Concurso já tem o mesmo tempo de realização do Festival Recifense de Literatura e resgata a memória de um grande contista pernambucano que é Luís Jardim”, elogiou a gerente de Editoração da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR), Heloísa Arcoverde. Em relação às menções honrosas, o terceiro contemplado foi o pernambucano José Roberto de Medeiros Lima, 42 anos. Único a comparecer à cerimônia, o estreante no Concurso Luís Jardim falou sobre o seu citado “Estão todos aqui?”. “Comecei a escrever há quase um ano, mas o que me incentivou a participar do concurso foi a premiação e também uma história que aconteceu comigo na minha infância”, confessou o analista de sistemas. A respeito da sua obra, José Roberto contou que uma reunião familiar convocada pela matriarca juntou todos os parentes. Com isso, um clima de mistério prevalece entre todos. “Eu tento manter o leitor numa expectativa para o desfecho, que é o de tirar uma foto para a posteridade”, completou. Natural de Carnaíba, José está radicado no Recife há 26 anos.Com uma dimensão nacional, o Concurso Luís Jardim faz parte do calendário cultural da Biblioteca Popular de Casa Amarela. “Diga-se de passagem, o nível de qualidade dos contos inscritos é dos melhores”, argumentou Heloísa Arcoverde. Desde a 1ª edição do Luís Jardim, que teve apenas 34 trabalhos inscritos, sempre houve a participação de contistas de todo o Brasil. Nesta última foram inscritos cerca de 175 contos.

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