sábado, 27 de dezembro de 2008

2008 - ANO 10

2008 foi um ano muito bom para a minha carreira literária. Obtive destaque nos seguintes concursos:

- Contos da ufsj/MG, classificação para a antologia prevista para lançamento ano que vem;
- Contos de caminhoneiros, antologia;
- Concurso de contos Olhares diversos-Narrativas lésbicas, antologia;
- Contos Prof Horácio Pacheco, ANL/Niterói, antologia;
- 1º lugar no concurso de poesias Prado Veppo - Santa Maria/RS;
- 1º lugar no concurso de contos Luís Jardim - Recife/PE, antologia;
- Concurso de poesias de Ubiratã/PR, classificação para antologia;
- Concurso de crônicas Astra, antologia;
- Concurso de poesias do site Poemateca, Classificação;
- Concurso de contos do Tejuco - Ituiutaba/MG, classificação.
Aliás, um ano 11. Acabo de receber "menção honrosa", no concurso de poesias de Colatina/ES.

domingo, 21 de dezembro de 2008

REFLEXÕES DE FIM E COMEÇO


Refletindo sobre O ano que finda...
Tivemos erros e acertos.
Para isso estamos na vida.

Esquecemos um compromisso.
Não fomos bem naquela entrevista
e arrumamos um emprego melhor.
Esperamos um telefonema,
um encontro que não houve,
um amor que não vicejou.

Sepultamos um ente querido
e um conceito ultrapassado.
Comemoramos o nascimento de uma criança
e de um novo dia.
Adiamos aquela viagem sonhada
e aquela discussão por nada.

No ano que se inicia
Sejamos otimistas sem ilusões.
Para isso estamos na vida.

Talvez, diremos adeus
e encontraremos alguém.
Haverá lágrimas como estrelas caídas
e sorrisos de covinhas.
Novas oportunidades surgirão,
dias de indecisão e superação.

Talvez mudaremos de cidade
e de opinião.
Retomaremos aquele projeto.
Teremos momentos intensos
de prazer e descontração.
Para isso estamos na vida.

Somos humanos, suscetíveis
às fatalidades e circunstâncias.
Não podemos deter o carrossel do mundo.
Resta-nos usar com sabedoria o livre arbítrio
e nos prepararmos para os acontecimentos.
Para isso estamos na vida.

Rogo a Deus
que nos dê a força dos que têm fé,
a serenidade dos justos,
e a coragem dos iluminados.
Para não sucumbirmos às dificuldades
e vivermos plenamente este novo ano!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

182 sonhadores escrevem um livro de poesias e se lançam na vida literária brasileira.




PAI DE FAMÍLIA (?)

Bêbado
de cachaça e raiva,
ele foi até o berço
e tapou a boca do filho,
abafando os ecos da fome
que martelavam
em sua consciência
Dora Oliveira
Poema integrante da 3ª Antologia Poética-2008,
organizada por Valdeck Almeida de Jesus.

O livro "3ª Antologia Poética Valdeck Almeida de Jesus" é o resultado de um projeto antigo, acalentado pelo escritor que dá nome ao prêmio literário. A terceira edição reúne 182 poetas do Brasil, de Moçambique e Portugal. Para a maioria dos escritores esta é uma estréia em grande estilo, pois seu lançamento, durante a "20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, é uma oportunidade ímpar.
Valdeck Almeida acalentou a idéia do concurso desde seus 12 anos de idade, quando o escritor teve o primeiro contato com a poesia de Drummond, Castro Alves, Augusto dos Anjos e os cordéis escritos por vários gênios da literatura popular nordestina. Há 30 anos o Valdeck compõe poemas e se aventura pelo mundo dos contos e crônicas.
O primeiro livro-filho, “Feitiço Contra o Feiticeiro”, no entanto, só veio à luz após vinte anos de gestação. Foi parido, parto normal, e caminha até hoje por este Brasil a fora. Valdeck Almeida de Jesus sabe o que é correr atrás de editoras e receber não como resposta. Não queria que outros poetas tivessem a mesma sorte. Por isso, criou o “Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus”, que dá oportunidade a gente do mundo inteiro.

Sobre o organizador da Antologia
Valdeck Almeida de Jesus é um poeta e sonhador. Lançou os seguintes livros: “Heartache Poems. A Brazilian Gay Man Coming Out from the Closet”, iUniverse, New York, USA, 2004; “Feitiço Contra o Feiticeiro”, Scortecci, São Paulo, 2005; 20% da renda doada às Obras Sociais de Irmã Dulce; “Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, Scortecci, São Paulo, 2005; 1ª edição – 100% da renda doada às Obras Sociais de Irmã Dulce; “Jamais Esquecerei do Brother Jean Wyllys”, Casa do Novo Autor, São Paulo, 2006; “1ª Antologia Poética Valdeck Almeida de Jesus”, Casa do Novo Autor, São Paulo, 2006; “Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, Giz Editorial, São Paulo, 2007 – 2ª edição; 20% da renda doada às Obras Sociais de Irmã Dulce; Participa de mais de vinte antologias de poesias.
Site pessoal: http://www.galinhapulando.com/

domingo, 19 de outubro de 2008

POEMA VIVO


Um poema fica bem
na camiseta,
na ponta da estrela,
sobre a mesa de cabeceira,
no guardanapo de papel,
em qualquer bandeira,
e no balão acima do arranha-céu.
Até mesmo no cordão da feira,
no banco da igreja,
da praça e do Brasil.
Dobrado nas notas de mil
e da canção.

Um poema pode singrar
os mares dentro da garrafa.
Pode estar
no poste, no pranto,
no riso contente
e no sol-nascente.
Levado pelos ventos
pode ficar amassado na calçada,
na calcinha pertinho do prazer,
no pára-choque do caminhão,
no muro da escola, nos jornais
e impresso na sacola de pão,
já que poesia e pão
são alimentos vitais.

Um poema
so não pode ficar
dentro do livro fechado,
na estante
esquecido, esquecido...

Poema classificado em 1º lugar, no concurso Prado Veppo-2008, Santa Maria/RS.

sábado, 27 de setembro de 2008

6º CONCURSO LUÍS JARDIM CONTEMPLA VENCEDORES

Antônio Tenório
A 6ª edição do Concurso Luís Jardim premiou três contistas de fora do estado. Os vencedores foram a mineira Dora Oliveira, com “Versos Perdidos e Achados”; o gaúcho Athos Ronaldo Miralha da Cunha, com “Sessão de Autógrafos”; e a paulista Maria Apparecida S. Coquemala, com “Celebridades”. Cada contemplado recebeu uma premiação no valor de R$ 600,00. Além destes, outros três contos tiveram menção honrosa: a paulista Júlia Helena Souto Britto, com “Destino”, e Arnaldo Pereira da Silva Júnior, com “Cemitério de Sinos”. A cerimônia reuniu dezenas de pessoas no auditório da Biblioteca Popular de Casa Amarela, naquele bairro, na tarde desta sexta-feira (26), e a apresentação foi precedida de um recital de poesias. “Este Concurso já tem o mesmo tempo de realização do Festival Recifense de Literatura e resgata a memória de um grande contista pernambucano que é Luís Jardim”, elogiou a gerente de Editoração da Fundação de Cultura Cidade do Recife (FCCR), Heloísa Arcoverde. Em relação às menções honrosas, o terceiro contemplado foi o pernambucano José Roberto de Medeiros Lima, 42 anos. Único a comparecer à cerimônia, o estreante no Concurso Luís Jardim falou sobre o seu citado “Estão todos aqui?”. “Comecei a escrever há quase um ano, mas o que me incentivou a participar do concurso foi a premiação e também uma história que aconteceu comigo na minha infância”, confessou o analista de sistemas. A respeito da sua obra, José Roberto contou que uma reunião familiar convocada pela matriarca juntou todos os parentes. Com isso, um clima de mistério prevalece entre todos. “Eu tento manter o leitor numa expectativa para o desfecho, que é o de tirar uma foto para a posteridade”, completou. Natural de Carnaíba, José está radicado no Recife há 26 anos.Com uma dimensão nacional, o Concurso Luís Jardim faz parte do calendário cultural da Biblioteca Popular de Casa Amarela. “Diga-se de passagem, o nível de qualidade dos contos inscritos é dos melhores”, argumentou Heloísa Arcoverde. Desde a 1ª edição do Luís Jardim, que teve apenas 34 trabalhos inscritos, sempre houve a participação de contistas de todo o Brasil. Nesta última foram inscritos cerca de 175 contos.

domingo, 21 de setembro de 2008

EDITAL DE AMOR

Favor comparecer
ao meu coração,
às encantadas horas,
dos dias infindos,
na eternidade dos anos,
munido
de sensatez, ternura,
carícias e libido,
para tratarmos de assunto
do nosso interesse.
Será homologado
o nosso pacto
de prazer, paixão
e cumplicidade,
sem arquivar
nossa liberdade,
nossos ideais
e emoções.
Revogadas
as opiniões contrárias,
nossa solidão será exonerada
para sempre.
Sua presença é indispensável,
sob pena de perder um grande amor.
Assinado:
A namorada dos seus sonhos.

Dora Oliveira

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

NESTES DIAS

Ando entre os extremos
de uma mesma estrada.
Oscilo entre o pranto e a alegria.
Vacilo entre a demência e a harmonia.

Ando aconchegando a solidão
em minha alma entristecida,
consciente do meu pecado
cujo único propósito, era ser feliz.
Convalescente deste mundo doente.

Ando apressada como os destemidos,
sem pressa como desanimada.
Recito Clarice Lispector
suplicando coragem num poema.

Ando amando
sem poder ser amada
plenamente, sem conflitos,
culpas e tormentos.
Aprendendo na dura jornada.

Ando cortando atalhos
nos labirintos da vida.
Temente ao romper da aurora,
descrente nos gestos humanos.

Ando calada, como quem ora.
Oh meu Senhor!
Carente dos teus afagos,
sedenta de tua comiseração,
ansiosa por teu sopro inspirador.


DORA OLIVEIRA

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA - 4

Dora Oliveira, escritora e amiga, chegou em minha casa quando, por uma agradável surpresa, tive o prazer de conhecê-la lendo o seu livro NO CANTO ESCURO DO CORAÇÃO, páginas líricas recheadas de uma triste verdade, fatos que nos rodeiam passando despercebidos, os quais a escritora soube brilhantemente enxergar e mostrar com segurança, equilíbrio e beleza:
“Pessoas que vêm buscando um ponto onde instalar suas misérias (p.20)
Tomaram tudo, levaram seu filho.......viveu por ali e partiu feito os outros,
sem esperanças.......( p.25) A vida o recebeu com pedras, negando-lhe seus
direitos. Repetiu a fórmula.....(p.102) Adere ou é pisoteado....(p.41).”

Dora Oliveira criou ternuras e lágrimas no meu dia, fincou raízes, mostrou verdades, acordou-me lembranças do tempo em que eu também residia em Ipatinga. Deixaram marcas os seus contos, de uma temática do drama pessoal, social e histórico. E eu lhe disse: continue escrevendo para acordar corações.

CÉLIA LAMOUNIER
Escritora - Fundadora da Academia de Letras de Ipatinga.

COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA - 3

Oi, Dora

Tudo bem?
Finalmente consegui ter o prazer de ler seu livro nessas férias. Maravilhoso!
Dos livros que costumo trocar com outros autores, achei o romance mais bem elaborado e crítico... Parabéns!
Pude ver as tantas semelhanças de minha cidade com Ipatinga...
E também, uma frase sua me marcou, pois estou numa fase confusa. Acabei a faculdade em dezembro e arrumei meu 1o emprego na Coca-Cola. Eu sempre tive 2 pés atrás com as multinacionais, mais ainda com as que vendem cerveja ou cigarro... Acho que foi por isso que saiu esse poema:

KAISER SOSE

“Aquele rapaz desistiu e falhou, escreveu e não agiu.”
Dora Oliveira

E agora
o abismo se abre
entre o ser e o escrever:
tudo o que eu temia.

E para sobreviver
e para crescer
devo entrar no maldito
intransponível, gigante
sistema
(ciente dos males do mesmo).

Resta-me a esperança difusa
de tentar mudá-lo de dentro
e escrever para compensar.


Beijos,
Fabio Rocha.
Poeta e escritor - Rio de Janeiro - RJ
http://www.amagiadapoesia.hpg.com.br/

COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA - 2

Saudações Dora,
Gostei muito do seu livro... Vou divulgar!!!!
Me identifiquei com seu trabalho em vários aspectos... Como professora que fui há uns 14 anos atrás....... e como psicologa judiciária...há mais de 10 anos no Tribunal... atuando na Vara da Infância....
Uma obra sensível que retrata a dura realidade... O outro lado da vida....que muitos desconhecem... cuja responsabilidade é o descaso do governo e da sociedade durante anos sem fim...para com o social.. É esse descaso é que gera a pobreza...a miséria..e a violência de todas as formas... É uma roda viva..um círculo vicioso...
Essa realidade não é só de Ipatinga, ela está presente em todo o país...
Trabalho no meu dia-a-dia com Cotinhas e Claudios... Em meu trabalho...busco novas famílias para Nandinhos e Nandinhas... Bem conheço a realidade dos maus tratos....e do abandono... Para além da miséria...trabalho com a desgraça humana.... Conheço as lutas e perdas dessas pessoas... Essas pessoas são tão reais para mim....
Parabéns...pelo teor e pela sensibilidade do seu trabalho!!!
Abraços e paz!
Ana Cruz
www.ligazine.com.br - O site definitivo do Universo Independente

COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA

Resenha de apresentação do Livro “No Canto Escuro do Coração”



Desde quando li pela primeira vez as poesias de Dora Oliveira, me lembrei da grande Cora Coralina. Tal qual, Dora procura resgatar em sua obra a memória de sua cidade natal, Ipatina/MG.
Em seu livro “No Canto Escuro do Coração”, Dora pontua aspectos da trajetória histórica de sua cidade, a vinda do desenvolvimento e sua repercussão na vida das pessoas.
O enredo, que se passa nos anos 70/80, aborda questões sociais tão vivas e tão presentes na conjuntura atual de nosso país.
Na trama das relações, a autora apresenta-nos o preconceito e o modo como este funciona como uma eficaz alavanca para facilmente acabar de enterrar aqueles que já se encontram no lodo das dores humanas.
Dora vai mais fundo ainda, com sensibilidade de poeta, apresenta-nos a grandeza do ser humano por trás da miséria e da exclusão social.
Ao avançar a leitura, os personagens vão se tornando tão íntimos, tão próximos de nós. A busca por um referencial na realidade é inevitável. Não há como fugir do processo de identificação.
A conscientização, o repensar dos valores, se faz urgente num país cuja necessidade de mudança é substancial.
Se a educação é um dos caminhos pelos quais poderemos nos tornar agentes modificadores de um contexto social tão injusto, então sugiro aos professores de literatura do ensino médio a indicação deste livro aos seus alunos para uma reflexão dirigida.
Quanto os demais leitores, podem olhar através do olhar da autora e buscar encontrar o que há de mais digno “No Canto Escuro do Coração”.
Certamente um livro envolvente, daqueles que se lamenta pelo término da leitura.

Ana Cruz – Editora da Liga Fanzine – www.ligazine.com.br

APRESENTAÇÃO DA OBRA

NO CANTO ESCURO DO CORAÇÃO

POR QUE NO CANTO ESCURO DO CORAÇÃO


Mário de Andrade, que foi um dos nomes mais importantes do movimento modernista e que ao meu ver, foi o Caetano Veloso dos anos 20 no sentido de criar polêmica, dizia que a obra em si, não importa, o que importa, é a função social da obra. Desde os meus primeiros escritos tenho consciência disto. Seja qual for o gênero, poesia, ou prosa, a obra literária não deve apenas emocionar e encantar deve fazer o leitor pensar, refletir. Mesmo um conto ou crônica engraçados, não podem apenas nos divertir, devem conter uma crítica da realidade.
O senso crítico, a observação do meio sócio-econômico-político em que eu vivia, me inspirou a escrever este romance. Eu tinha 18 anos (que os críticos levem em consideração a inexperiência e o entusiasmo da idade, ao analisarem a obra). Nele, não retrato aqueles que aqui chegaram e fizeram fortuna, tampouco, aqueles que tiveram participação ativa na história do município e têm o devido reconhecimento da cidade. Retrato as personagens anônimas, que aqui chegaram, trazendo seus sonhos, suas perspectivas de trabalho e de melhoria de vida. A maioria vinda do meio rural e creio que muitos de vocês identificar-se-ão com eles. A cidade convidava, seduzia, mas não oferecia oportunidades iguais a todos. Sempre observei, que tinha o outro lado de Ipatinga, que a industrialização ignorava e isto, acarretava sérias conseqüências à própria cidade. Ao mesmo tempo em que propicia uma boa qualidade de vida a seus habitantes, Ipatinga vai adquirindo os mesmo problemas sociais da Capital, a nível proporcional.
O título “No canto escuro do coração” é o ponto em comum dos três protagonistas da história.
1a personagem, Cotinha: Não conto sua história passada, não importa de onde veio. Ela já chegou aqui sem sonhos, seus projetos já haviam sido guardados no canto escuro do coração. Veio mendigar e sobreviver.
2a personagem, Cláudio: Chegou à cidade ainda menino, um escritor em potencial. Idealista, vê seus sonhos esmagados por uma sociedade, que visa o lucro imediato e não tem lugar para a arte. Um certo dia, ele desiste de tudo, mas não tem coragem de jogar os seus escritos fora,, arruma tudo dentro de um guarda-roupa. Isto simboliza, que guardou os sonhos no canto escuro do coração, renunciando a tudo.
3a personagem, Fernandinho: Nascido na cidade, cresceu junto com ela. É conseqüência de suas mazelas e demências. Procura uma oportunidade e quando aprende a sonhar e começa a fazer planos, esbarra em um sistema social, que exclui aqueles que não preenchem os seus padrões pré-estabelecidos. Ele, também desiste e deposita os sonhos no canto escuro do coração.
Nós, de algum modo, também temos sonhos guardados no canto escuro do coração, que a velocidade do tempo e as urgências do momento fazem com que, nos esqueçamos deles.
Espero que gostem do livro, embarquem nesta estação memória e que façam uma boa viagem através do tempo, para a nossa querida Ipatinga do passado. Desejo um passeio emocionante a todos!

DORA OLIVEIRA

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

NO CANTO ESCURO DO CORAÇÃO

"Fabricaram prédios em séries,
puseram um longo vestido no chão,
estrelas de mercúrio iluminam a noite.
Esqueceram-se daqueles, que nas ruas
andam despidos de razão."



AUTORA: DORA OLIVEIRA
Gênero: Ficção/romance
102 páginas
Prefácio: Prof Jarbas Rocha
Capa: Rogério Terra
Descrição: O enredo se passa em Ipatinga, nas décadas de 60 a 80. Os problemas sociais causados pela industrialização de uma cidade mineira, que se desenvolveu de maneira improvisada e acelerada. O outro lado de Ipatinga, que a industrialização ignora.


Conheça o meu primeiro trabalho publicado.
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